Friday, February 26, 2016



Em que planeta vivemos? 

A situação ambiental preocupa-me a cada dia que passa. Já perdi a conta das notícias que falam da destruição do nosso Planeta e continuo a observar uma sociedade capitalista que não muda de estratégia e só vê o lucro à frente dos seus olhos. Não basta sabermos que a temperatura média do Planeta aumenta de século para século? Não basta termos registado um número recorde do aumento do nível do mar? Não basta sabermos que há lagos evaporados pelo Mundo? Não basta sabermos das milhões de pessoas que morrem por ano com a poluição no ar? Não basta termos estes factos para deixarmos de orientar a espécie humana e animal para o abismo com tanta preocupação num modelo de mercado?

Este sistema capitalista está pouco preocupado com a atividade ambiental, visto que os seus maiores prazeres são a obsessão de uma lógica neoliberal pelo lucro e a produtividade, nem que isso implique o uso sistemático de recursos que infelizmente, já não são muitos. O uso excessivo destes recursos está a causar problemas graves no presente, já para não falar das gerações futuras, para as quais as esperanças começam a ficar cada vez mais escassas. 

O ecossocialismo é uma maneira que pretende formar a sociedade para o combate ao capitalismo e a criação de mecanismos económicos e sociais para novas e melhores alternativas. Alternativas ao mercado, à competitividade e o lucro. Combater a globalização capitalista neoliberal é um objetivo que não tem apenas como alvo as pessoas mais necessitadas, mas visa a alcançar todos aqueles que pensam no seu futuro e no dos outros que ainda está para vir.

É verdade que a racionalidade capitalista e ecológica são antagónicas. No entanto, há soluções/alternativas para proteger o nosso Planeta e a qualidade de vida. Estas passam por uma mudança na mentalidade da sociedade, para a diminuição da emissão de gases de estufa, o combate ao desperdício energético, transformar o modelo de produção, uma maior utilização de transportes públicos, conservação da natureza, uma boa gestão dos resíduos e das potenciais emissões das suas partículas, lutar contra a construção de barragens em zonas protegidas, proteger os animais, reabilitar territórios… As alternativas não acabam. São muitas as que podem mudar o nosso futuro e essas notícias que tiram a esperança desta sociedade desprotegida. 


Se ninguém se preocupa, quem se preocupará? 

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